segunda-feira, 19 de novembro de 2012

TORRE DE HANÓI NA PSICOPEDAGOGIA


TORRE DE HANÓI NA PSICOPEDAGOGIA

NO DIAGNÓSTICO
·         Pesquisa – tolerância;
·         Perda;
·         Facilidade ou não para resolver questões;
·         Percepção espacial;
·         Avaliação do nível cognitivo:  
Pré-operatório ( 2-7 anos) intuitivo global ou intuitivo articulado ou em transação de pré-operatório para operatório concreto visando dentro do manuseio da torre de Hanói se há ou não início das funções simbólicas, invenções imaginativas, incapacidade de resolver problemas, ausência de operações reversíveis.
 Operatório Concreto para o Operatório Formal (7-12 anos) inclusão lógica, aquisição de reversabilidade, resolução de problemas. Observando no jogar, o manuseio tátil, o desenvolvimento psicológico dentro do problema a ser resolvido.
·         Dificuldade de planejamento;
·         Rigidez de pensamento;
NO TRATAMENTO
·         Conhecimento;
·         Interação;
·         Construção;
·         Planejamento;
·         Solução de problemas;
·         Pensamento antecipatório;
·         Flexibilização de pensamento x rigidez;
·         Busca de novos sentidos;
·         Tolerar frustrações;
·         Organização e solução;
·         Foco;
·         Diminui a acomodação e melhora a produtividade;

Assim como em qualquer processo Psicopedagógico, o sujeito avaliado tem que ser sempre observado, pois em pequenas atitudes se há resposta em relação ao comportamento e aprendizagem. A ação e reação a qualquer elemento de pesquisa tanto do diagnóstico Psicopedagógico quanto no tratamento os JOGOS não podem ser apresentados de forma somente com intuito de lazer, mas elucidar a capacidade lúdica de cada jogo referente a cada linha de pesquisa do aprendente. Por exemplo: jogos de raciocínio lógico e concentração, jogos que melhoram o desempenho da capacidade motora, jogos que exigem percepção espacial e visual.
A psicopedagogia tende a verificar os processos de ensino-aprendizagem, as estratégias, as necessidades e as dificuldades da criança em relação ao aprender em seu meio. Portanto tais estratégias não podem ser desperdiçadas facilmente. Um bom diagnóstico Psicopedagógico é aquele que utiliza de meios teóricos, práticos e muita das vezes intuitivas para finalizar o diagnóstico.
É pensando na educação, seu processo e finalidade de formar o homem, fazendo dele autor de seus pensamentos e possuir autonomia de suas capacidades que juntos trabalhamos e acreditamos que vale a pena.”
                                                                                                                                                             Gisele Alves

Jogos na Aprendizagem / Xadrez


JOGOS NA APRENDIZAGEM / xadrez

16/11/2012 18:13

Muitas escolas ainda resistem em aderir os jogos como método de aprendizagem, pois relatam que jogs apenas divertem e no máximo socializam. O que na verdade além dessas teorias, os jogos tr
azem para a criança um raciocínio mais rápido, a dinâmica social, o ganhar e perder. Assim como o Xadrez, um jogo altamente inteligente é pouco utilizado nas escolas, o que infelizmente estão perdendo um método barato e de suma importância para o aprendizado e a melhoria cognitiva.

A Confederação paulista de Xadrez publicou um artigo muito interessante o qual fala do uso do xadrez nas escolas e sua importância como ferramenta pedagógica, esse artigo foi publicado pelos autores:

James Mann de Toledo e Luiz Loureiro

São Paulo – Rio de Janeiro

Setembro 2005



PORQUE LEVAR O XADREZ ÀS ESCOLAS

MI James Mann de Toledo e Luiz Loureiro



1. XADREZ É COMPROVADAMENTE UMA EXCELENTE E VERSÁTIL FERRAMENTA PEDAGÓGICA

Pedagogicamente, o xadrez é estimado em elevado conceito, fazendo parte do currículo escolar básico e de aprimoramento complementar em dezenas de países. Muitos projetos oficiais, conduzidos tanto por instituições estatais como privadas, indicam que o jogo estimula a atenção e favorece a concentração de modo geral. Acredita-se também que a atitude introspectiva que o xadrez gera, leva a criança a se avaliar ante tudo na vida e considerar as conseqüências de seus atos, adquirindo consciência de responsabilidade e causalidade (causa e efeito). Pode-se empregar o jogo na educação e entretenimento de deficientes físicos (surdos, paraplégicos e até cegos!!) e mentais, bem como em asilos, penitenciárias e instituições de apoio ao menor carente e abandonado.

2. XADREZ É UM ESPORTE IGUALITÁRIO

O Xadrez não descrimina as diferenças de sexo, idade, condição social, raça e biótipo. A atividade competitiva oficial permite que deficientes visuais, auditivos e físicos em geral participem em igualdade de condições com os não-deficientes.

3. XADREZ É BARATO

Podemos citar as pertinentes considerações de Garry Kasparov em sua visita a São Paulo em agosto de 2004: "Para tentar melhorar o sistema educacional você tem que olhar para os custos e o xadrez é muito barato. Não é preciso um estádio de futebol, um campo de golfe, uma rede de tênis ou uma piscina. Se você olhar para a relação investimento-retorno, o xadrez se torna a melhor opção para ajudar no desenvolvimento das crianças".

4. XADREZ É UMA RICA EXPERIÊNCIA COGNITIVA

Um grande número de habilidades mentais específicas (imaginação, memória, pensamento lógico, reconhecimento de padrões, visualização, etc.) e gerais (perseverança, capacidade de estudo, auto-conhecimento, organização pessoal, motivação e ambição, etc.) deve ser aprimorado para propiciar algum sucesso especial ao jogador de xadrez engajado. Manejar tantos aspectos psicológicos e qualidades básicas do caráter constitui um verdadeiro projeto de "construção do indivíduo e do esportista" dentro de uma pessoa! Esse é um longo e complicado processo e que começa bem cedo na vida de qualquer um! Daí, a importância da educação e, nesse sentido, os jogos podem ser ótimas ferramentas em busca de um objetivo maior.

O pedagogo suíço Charles Partos relata que o xadrez desenvolve:

1- A Atenção e a concentração;

2- O julgamento e o planejamento;

3- A imaginação e a antecipação;

4- A memória;

5- A vontade de vencer, a paciência e o autocontrole;

6- O espírito de decisão e a coragem;

7- A lógica matemática, o raciocínio analítico e sintético;

8- A criatividade;

9- A inteligência;

10- A organização metódica do estudo e do interesse pelas línguas estrangeiras



5. XADREZ AMPLIA O HORIZONTE CULTURAL

Devido ao envolvimento com variadas línguas, a densa história do jogo, com relações matemáticas implícitas no movimento das peças e propriedades do tabuleiro (espaço topológico) e do recente uso da Informática e Internet para a prática, estudo técnico e divulgação do jogo, um aluno engajado vê-se induzido a alargar seus conhecimentos gerais e interessar-se por assuntos correlatos de variadas expressões culturais.

6. XADREZ É LIGADO AO LIVRO

A evolução técnica e histórica do jogo de xadrez (e do conhecimento em geral) foi preservada de modo marcante, desde épocas muito remotas, através do Livro e este processo tornou-se especialmente acentuado com a invenção da moderna tipografia de Guttemberg, no século XV. Tal processo acabou resultando na popularização progressiva do livro e do jogo! A melhoria do desempenho técnico de um jogador depende, portanto, de renovados estudos de textos referenciais.

OBS.: Consultar, a respeito, o livro-texto intitulado "Xadrez para Todos", de autoria de James Mann de Toledo e Juliana Kamada.

7. XADREZ É SOCIALIZANTE E ECUMÊNICO

Como um fator herdado de sua longa e densa história, da contribuição coletiva gerada em vários períodos, países e civilizações diferentes, e, da condição agregadora do jogo, refletida na organização básica do Clube de Xadrez, há uma grande tendência do jogo gerar socialização, notadamente entre os mais jovens. Até mesmo o jargão técnico do jogo ( por exemplo: "en passant" do francês, "zugzwang" do alemão, "fianchetto", do italiano, "pat" do inglês, "Shah-matt" = Xeque Mate, derivado do persa antigo) indica sua passagem histórica e a contribuição dos praticantes das mais diversas nacionalidades, evidenciando o caráter ecumênico do jogo e seu poder de integração social. É pertinente registrar que a Federação Internacional de Xadrez (FIDE) cujo lema, "Gens uma sumus"( somos uma única família), reflete este espírito, congrega atualmente mais de 160 países filiados e realiza a Olimpíada da modalidade com a presença de mais de 140 países, a cada dois anos!

8. A IMPORTÂNCIA DO XADREZ NA EDUCAÇÃO DAS CRIANÇAS

Para maior aprofundamento do tema e o acesso à explicações mais detalhadas, sugerimos a consulta ao livreto "A importância do Xadrez na Educação das Crianças", de autoria de Cristiana F, Carneiro e Luiz Loureiro, que constitui um documento oficial da Federação Paulista de Xadrez relativo a Xadrez Escolar.

São Paulo - Rio de Janeiro

Maio 2005



OBS.: Esses breves apontamentos são resultado de um desafio lançado aos autores para expor de modo sucinto e direto os méritos do xadrez para ser incluído como atividade regular nas escolas, e em especial, nas públicas. A motivação de ambos foi destacar algumas qualidades do jogo, tanto em sua prática quanto seu estudo, que trazem benefícios amplos para a formação do jovem estudante e futuro cidadão. Por isso, destacamos o uso do livro, o caráter ecumênico da contribuição técnica e normativa do jogo, sua condição igualitária e as relações culturais diversas correlacionadas. Estimamos que um tal conjunto de fatores estimula o reconhecimento da aprendizagem compartilhada, desestimula o egoísmo individual e coletivo e o mero aspecto de afirmação pela vitória a qualquer custo, incentivando o respeito pela diversidade e pelas diferenças de abordagem e ainda levando à auto-reflexão. Alguns desses temas foram aprofundados nas obras citadas e, talvez futuramente, recebam acréscimos aqui neste site.

INFORMAÇÕES E ARTIGO RETIRADO SO SITE:http://www.fpx.com.br/mostracol.asp?colid=75

Portanto Pais e Educadores, por que não utilizarmos o xadrez como ferramenta diária no aprendizado? Será que a educação nas escolas públicas também não teriam melhor qualidade ao adotar técnicas pedagógicas de baixo custo e que ao final são explícitamente produtivas no parecer cognitivo? O que precisa então para começarmos?

Gisele Alves